22.1.08

Diário do Oeste - 4

Dias um tanto atribulados, em que fiquei a saber que não vou chegar a velha (hummm... talvez tenha as suas vantagens, sempre me vou livrar de muita coisa chata, né? - rugas, menopausa, artrites, patarequice, aquelas coisas todas que sempre me assustaram)

Enfim; coisas que acontecem.


E tenho o carro outra vez no estaleiro, depois de um orçamento de 400 euros se ter transformado noutro de 150 sem ser preciso recorrer a artes mágicas - bastou ir perguntar a outro mecânico. Tem um senão, claro: a oficina que leva barato fica lá em cascos de rolha, mas enfim, pela diferença de preço até vale a pena gastar um bocadito mais de gasolina. De qualquer maneira, como não fazia ideia onde é que aquilo ficava, pelo sim pelo não resolvi fazer uma voltinha de reconhecimento no sábado passado, a ver onde era a aldeia das Cezaredas (uma vez que só hoje é que o moço tinha tempo para pegar no meu carro - como leva barato, está sempre a abarrotar). Assim, peguei na tia para ajudar à navegação e lá fomos nós à procura do sítio. Passámos por uma data de terreolas, tudo pegado umas nas outras, até chegarmos a um cabeço a seguir a Feteiras, já mais descampado, onde vi uns moinhos que me deram logo cócegas na câmara; não que tivessem algum interesse em particular, já que por aqui há muitos moinhos, mas por causa da inscrição num deles. Ora vejam:
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...Ok, os moinhos que ainda trabalham já vão sendo raros e este até pode estar bem estimadinho pelo dono, que faz questão de preservar o património, pois, mas também não era preciso pôr legendas... nem exagerar.


Isto faz-me lembrar uma outra placa que encontrei aqui há uma série de anos, quando fui para as bandas de Monsaraz à procura de umas antas que vinham assinaladas num roteiro turístico. Metemo-nos por uns caminhos de tractor, lá pelo meio de uns campos, até darmos com uma placa a dizer "anta" e a apontar para um carreiro. Seguimos por ali e mais adiante encontramos mais uma placa com uma setinha que dizia "outra". Eram duas antas, pois... Uma pedra - literalmente (uma pena não ter fotografado as placas).


E já agora, aqui vai mais uma photo em grande contra-luz, com um dos outros moinhos que ficam ao pé do "histórico":
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Sim, claro que ficou tudo preto, mas vista em grande até resulta, ora cliquem lá... (isto sou eu a experimentar as potencialidades da maquineta, topam? São as minhas primeiras aventuras com o digital)


Lembram-se de lhes ter falado nos cabritinhos? Ok, se não se lembram é só andarem com o scroll para baixo (se gostarem de cabritinhos aos pulos, evidentemente). Pois estes já cresceram bastante desde o dia 24, mas ainda não o suficiente para se manterem atrás da vedação. E como podem atravessar para o lado de cá, é uma festa. Parece que em tempos havia couves no terreno da Manuela...
.É pena não ter nenhum objecto de referência para se ver o tamanho dele, mas garanto que não é maior que o meu gato (embora a Zarosky seja uma matulona; pesa mais de cinco quilos).


Esta aqui que está a espreitar pela rede é uma cabra com dois filhotes, já mais matulões do que o preto e branco aí de cima, mas que ainda continuam a conseguir passar por baixo dos arames.
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Olé!!!
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e aqui temos a família toda
.De resto, quase não há novidades para contar. Não sei se me está a falhar o sentido crítico para avaliar os indígenas ou se é por estar demasiado habituada a eles (foram muitos anos a passar férias na Terra dos Loureiros; acho que já lhes conheço demasiado os costumes para estranhar alguma coisa). E depois, os meus contactos com eles são mínimos. Por isso, acho que vou meter mais umas photos para encher. Cá vai:
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o cão da Manuela (sim! é o Snoopy! como é que adivinharam?)
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os gatos da Manuela (o Tininho - mais claro, olho fechado - e a Tiquitas - siamesa de olho azul) - esta não é minha, é uma photo da Inky
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o pombo da Manuela
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os crisântemos da Milucha

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E as coisas fofas da tia, dois manos de cinco meses :
com a Yara
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com o Yuri
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No dia de Reis não me apareceram três barbudos de camelo mas tive a visita destas duas prendas que resolveram passar aqui pela Terra dos Loureiros. Não trouxeram nada daquelas tretas dos outros (mas eu também não sou o menino Jesus), mas passaram no Ikea e compraram-me uma bela prateleira para a casa de banho como prenda de Natal. Já agora, obrigadinho também à Vera, que contribuiu para a prateleira, embora tenha ficado a ver navios da minha parte, 'tadinha, porque além de eu já não ir à civilização há bués, neste momento 'tou mais tesa que um bacalhau seco (o meu estado normal, aliás).


o Francisco a esconder-se atrás da Elsa; o moço é tímido
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E mais nada a assinalar por hoje.

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