2.4.10

Actualizações

A manhã trouxe dois brindes.
A tia chegou ao quintal e começou por encontrar um gatinho siamês por ali a cheirinhar. A primeira coisa que pensou foi que alguém se tinha querido ver livre dele e que lhe tinha ido lá deixar a prenda às escondidas. Mas logo a seguir apareceu a Chica com mais outro na boca e ficou o mistério explicado - afinal era a gata que tinha decidido mudar-se para a casa da tia com as duas crias.
A Chica a dar de mamar aos dois filhotes.


Os gatinhos assim que viram paparoca à frente atiraram-se a ela que nem gato a bofe; já estão muito matulões para se sustentarem só com o leite da mãe e algum rato esporádico. Felizmente não são lá muito assustadiços e deixam-se agarrar com alguma facilidade. A Chica costuma parir às escondidas, mas talvez eles já tenham tido algum contacto com gente.
Ou isso, ou é o que eu digo sempre - são genes de Chica. Sempre foi uma gata assinalavelmente sociável e a descendência dela não lhe tem ficado atrás. Um macho e uma fêmea com ar de terem um mês e meio, ele com o rabo curtinho e ela com o rabo comprido. Umas fofuras.


A Yara é que não achou lá grande piada aos novos hóspedes. Enquanto eu os fotografava, ela estava em cima da mesa com este ar altamente lixado: Entretanto as crias da Riscadinha estão a engordar e a crescer a olhos vistos. Quatro dias depois de nascidas, a diferença já é bem grande:
Os cinco galfarros a empanturrarem-se.


Almoço na Milucha (uma bela bacalhauzada que me deixou atestada para o resto do dia), seguida por mais algumas photos às flores cá do burgo:




E estas agora são do quintal da tia; algumas já aqui apareceram noutros ângulos, mas ter uma máquina na mão e não desatar a dar ao gatilho é uma coisa muito difícil para mim.
Fotografar jarros traz-me sempre à ideia os quadros do Diego Rivera. É automático. Mesmo que a composição não tenha nada a ver.
Mais um irmãozinho do jacinto leitoso que já aqui apareceu:As flores altamente laranja de uma planta gorda parecida com um chorão em miniatura:
As cores saturadas ficam sempre muito pouco nítidas na minha máquina; não deve ter píxeis que cheguem para tanto. Ficou um laranja um bocado radioactivo, mas desta vez não saiu tão mal como eu esperava.
Mais duas photos da bela Camila
que me está a deixar cheia de fungas porque nunca se aproxima o suficiente do portão do quintal para eu lhe conseguir pôr a mão em cima. E ter uma cachorrinha à frente e não lhe poder fazer festas é um bocado frustrante.
E a Sally a atravessar a estrada com um ar altamente decidido:
Tudo actualizado. Mais nada a assinalar.