17.3.09

Dia de encher os canecos

...como se a gente precisasse de uma desculpa para isso.
Dia de São Patrício, o santinho mais copofónico da Irlanda. Hic!
Buried @ Photocasket
Buried @ PhotoCasket

7.3.09

Como não podia passar em branco

passou em verde. O cometa Lulin, pois claro, que deixa hoje de ser visível depois de ter passado a uns meros 4 minutos-luz da Terra. Aqui numa photo da Nasa, a mostrar a cauda e a anti-cauda:

1.3.09

(espécie de) Diário do Oeste - 30

Ermita sem nada para contar. E quando não há nada para contar, o pessoal normalmente põe-se a falar do tempo. Neste caso é um tempinho maluco, que tão depressa chove como faz sol, típico da Primavera que ainda vem longe, mas algumas plantinhas não se ralam nada com isso e já se começaram a adiantar.

Regos floridos num pomar dos Casais onde mora a tia



e uma laranjeira carregadinha.
No entanto há outras que mantêm a tradição e ficam todas carecas nesta altura. O que dá óptimos contrastes e contra-luzes com este céu super-azul. acho que isto é uma macieira a hibernar

e aqui é um exemplar enorme e altamente ramalhudo
Entretanto as couves da Nisa desataram a grelar:
couves com antenas
Para algumas espécies, chegou decididamente o tempo delas:
um jacinto lilás no quintal da tia
e as primeiras flores da árvore à porta dela,

uns galhos meios despidos com aspecto de ikebana

Uma flor do tal arbusto da Teresa Padeira que aqui mostrei o ano passado: e continuo a não saber como é que isto se chama
mas também não interessa; é uma coisa gira com muitas flores e poucas folhas - essas vêm durante o resto do ano

Um cacho de brincos de princesa, mais conhecidos aqui na terra como "brincos de princês" - seja lá o que isso for

e uma sardinheira, uma plantinha que se mantém activa o ano todo, porque as sardinheiras raramente metem férias
E agora não sei se isto é alguma doença ou uma mutação da espécie. Mas o resultado até ficou giro: Malmequeres com pétalas dobradas no quintal da Milucha
Outros que também não metem férias: os cravos túnicos
um exemplar todo molhado - lembro que isto ao vivo tem uns três centímetros de diâmetro
e um que também já aqui apareceu no blog no Inverno passado um dos tais espigos giros que só se dão nesta altura
e um irmãozinho dele ainda em fase de amadurecimento

O Inverno também é a altura dos altos meowwwws e da guerra pelas gatas; os machos passam as noites à trolha uns com os outros e no outro dia estão tão cansados que ficam a dormir; e enquanto isto, há logo um juvenil que aproveita a distracção para tentar a sua sorte com as miúdas:
mas a Yara não estava nada para aí virada - literalmente
O Yuri esta tarde ao colo da tia, passados já os calores da época Depois de ter ficado uns dias em casa dela, o Chiquinho resolveu mudar-se de vez para lá, passando assim a ser o terceiro gato oficial da tia, com direito a dormir no quarto dela e tudo - e se a Riscadinha, a Sally e o Shy se resolverem instalar também, a tia deixa de precisar de pôr cobertores na cama (mas provavelmente vai precisar de uma cama mais larga) o Chiquinho na cesta


e a tia a coçar o Chiquinho
O Chiquinho ficou assim chamado por ser filho da Chica, um gato com uma queda inata para fazer pose:

A Manela a agarrar o Canininho, que já está a ficar um matulão:
O Canininho é um gato um bocado tímido que só sai do quintal dele quando a dona o traz. É filho da Tiquitas, irmã da Chica, e os dois ramos da família distinguem-se bem pelo rabo.
A Tiquitas com o seu cotozinho no ar, muito comum em siameses. O Canininho tem um rabo parecido, bestialmente torto, enquanto que o Chiquinho tem uma cauda comprida igual à da mãe.
Uns vêm pelo seu pé, outros ao colo e outros ainda pelo ar - os pombos da Manela em cima do telhado da tia:
E isto é um espelho partido ao pé da casa da Rosalina:
preferi não aclarar a fotografia, mas acho que dá para notar que o caixote do lixo ficou todo torcido
E por aqui os sinais de stop estão a precisar de uma boa pintadela; já aqui tinha aparecido um todo picado da ferrugem, mas afinal há mais: Este já está a ficar com a chapa carcomida, não deve haver tinta que lhe valha.
E uma passadeira, coisa interessantíssima, dirão vocês, mas reparem lá bem no efeito de craquelet que ficou no alcatrão E um bocado mais adiante, à falta de efeitos especiais, houve um Diogo romântico que resolveu fazer uma declaração pública à Eliana em cima do asfalto:
E ela respondeu.
Só mais uma texturazita para a colecção: Dois montes de gravilha numa zona em obras.
E pronto. Não havia nada para contar nem grande coisa para mostrar, mas isto de vez em quando fica muito parecido com um photo-blog, portanto já ninguém estranha. So dess ne.
(é como é - continuo a dar-lhe com o japonês, pois.)