4.2.08

Diário do Oeste - 8

Fim de semana com a comadre e o afilhado, de visita à Terra dos Loureiros, óptima variante aos meus fins de semana sempre iguais. A comadre até fez a gracinha de vestir o moço todo de preto (com um casaco encarnado por cima), a combinar com a maluca da madrinha. Oh pra eles aqui:
a comadre com o reguila no quintal da tia


o Gabriel com a madrinha (a fazer um arzinho tão fatela que nem pareço eu...)


Pena o tempo não ter ajudado lá muito, que quase não deu para pôr o nariz fora de casa, sobretudo no domingo, que estava de chuva e com um frio do caneco. Mesmo assim, logo de manhã andava uma vizinha a passear o cão em pijama (a vizinha, não é o cão), de robe e chinelos, com um ar todo descontraído apesar da temperatura - é o que eu digo, estes indígenas estão bem aclimatados, não congelam facilmente. Já o desgraçado do meu afilhado fartou-se de se queixar do frio, 'tadinho, apesar de ter duas camisolas, um casaco acolchoado e uns collants por baixo da máscara de mosqueteiro. Mas ficou uma lindeza, ora vejam:



ele aí tá!!!


a coisa fofa da madrinha
Hoje o dia amanheceu farrusco mas acabou por se compor com um sol bestial e uma temperatura decente, por isso agarrei na tia e fomos dar uma volta até ao Paimogo. Não fotografei o forte porque fiquei bastante desapontada com as obras (e com os tapumes e cangalhadas que deixaram por lá a estragar a paisagem). Pelo Boletim Municipal cá do sítio, acreditei que os trabalhos já tinham acabado e pensava que aquilo já estava aberto, bonitinho e arranjadinho, mas afinal está tudo praticamente igual à última vez que lá estive, há quase um ano atrás. Demasiado cimento, acho eu. Espero que ao menos dêem rapidamente uma boa caiadela naquilo, a ver se lhe tira aquele ar de coisa remendada à rai’s te parta. Por isso só mostro as photos da praia:

a praia do Paimogo



um bocado da costa, desde o Paimogo até à Areia Branca





Como o tempo estava limpo, conseguia-se ver a Berlenga lá ao fundo com uma definição bestial; esta casa aqui em primeiro plano é uma coisa qualquer do estado e tem sempre esse pirolito no ar a andar à roda - mas não faço ideia do que seja.
E aqui é a chamada "igreja do castelo" cá da Terra dos Loureiros, embora do dito castelo já não reste mais nada - só mesmo a igreja.
A porta lateral e a torre, bastante posterior ao resto da construção - e instalada por um arquitecto sucateiro, que construiu a torre a tapar metade das janelas e fez pra lá uns ajustes bué da rascas (acho eu, que sou uma niquenta do piorio).

a fachada ao sol
a cruz do miradouro, uma coluna aproveitada para instalar uma cruz que devia ter sobrado de outro lado - pois, a bota não condiz nada com a perdigota, mas o efeito até não está mau

a cruz vista mais de perto (e viva o zoom)

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