Muito me custa anunciar, mas cenas como esta já não se repetem mais a três porque o minorca acordou morto esta semana, já não sei bem em que dia, sem ter chegado a abrir os olhos.
Ficaram os dois manos, que daqui a um mês, ou até talvez menos, já estarão desmamados e prontos para serem adoptados - aceitam-se candidaturas.
Armada em chica esperta, andei a espalhar uma mistura para canários na minha varanda, com ideias de conseguir fotografar os pardais. É claro que é o fotografas... os gajos mal me vêem, oh asas... Fiquei com isto a saber que os pardais não apreciam lá muito a mistura de canários. Papam a alpista e deixam as bolinhas pretas (suponho que são sementes de nabo). Quando acabar o pacote vou passar a comprar só alpista - porque mesmo sem os conseguir fotografar, é claro que vou continuar a contribuir para lhes encher o papo. Agora que já tenho (literalmente) um bando de fregueses, não os posso desapontar, né?
Efeméride na passada quarta-feira, dia 23, o dia de S. Jorge, dia mundial do Livro e o 58º aniversário em que os meus progenitores juntaram os trapinhos, quatro meses depois de se conhecerem, segundo reza a lenda (em que eu nunca acreditei lá muito, mas pronto, contado assim fica mais bonito). No entanto a data já não é motivo para comemorações porque eles divorciaram-se ao fim de quarenta anos. Enfim, como a progenitora sempre disse, não se pode dizer exactamente que tenha sido um fracasso; afinal foram quarenta anos, caneco. Mas serve esta nota para assinalar duas coisas: que um casamento nunca é favas contadas e que estamos sempre a tempo de começar de novo.
E mais outra data para se comemorar hoje, evidentemente: um 25 de Abril cheio de sol, onde as festas devem ter sido tão fraquitas que nem um raças de um cravo consegui arranjar (para aparecer toda encravada aqui no blog, como era minha intenção), porque nem sequer apareceu aquele pessoal que costuma aproveitar as datas assinaladas para vir para a rua de alcofinha florida a vender os ramos da espiga, os manjericos do Sto. António, os crisântemos para os mortos ou os cravos do 25 de Abril. Nem um "qué frô" nem nada. Oh tristeza...
Aqui há uns tempos houve aí alguém que queria mudar a letra do hino nacional; claro que isso seria altamente polémico, no entanto nada nos impediria de adoptarmos um hino alternativo, como fizeram os australianos com o Walzing Matilda. E eu proponho esta:
(o vídeo tem duas músicas, mas é evidente que me refiro à Grândola)
Estando o dia quente com'ó caraças, com um sol todo arremelgadinho, agarrei na tia e fui até Peniche ver as vistas. Acho que não ia lá há coisa de dois anos e encontrei uma série de repuxos e pirulitos e estátuas que não estavam ali da última vez. Não parei para lhes tirar o retrato, mas encontrei este belo exemplar de escovilhão mesmo à frente do nariz:
E agora que já vamos tendo dias com temperaturas de Verão, começo eu a ter de fugir do sol ainda mais do que o costume, a ter de sair de casa toda besuntada de protector solar de écran total e a ter de passar o dia a correr para a sombra, para não estragar a minha bela palidez de vampira. Muito custa ser gó num país destes, com tanto sol o ano todo...
25.4.08
17.4.08
Diário do Oeste - 14
Dia maluco, todo às caretas, onde até tivemos direito a uma chuva de pedra, como se pode apreciar aqui nesta photo que tirei esta manhã da janela do ermitério, seguida por um sol radioso e muitas mais chuvadas. Pelo menos é variado. E divertido.
E agora apresento-lhes o meu sótão. Acreditem ou não, estas photos aqui foram tiradas depois de lá ter estado a arrumar aquilo com mais três maraus (tia, pai e madrasta) no sábado passado:
Ok, as caixas ao monte aqui ao meio estão vazias; voltámos a metê-las lá dentro porque ainda falta muita coisa para arrumar (nota-se, não...?!) e podem vir a ser precisas. Além disso, ainda só demos a volta a cerca de um terço da tralha. Por isso, em princípio este sábado vai haver uma nova sessão de arrumações. E espero que o resultado seja mais visível...
É um bocado incrível a quantidade de tralha que a malta vai juntando. O meu sótão tem coisas de várias casas passadas, minhas e de outros, carradas de ferrungalhos inúteis que só servem para ocupar espaço e cultivar ácaros, porcarias de que nunca me vou servir nem que vivesse três vidas. E 'tou desejosa de mandar metade pró lixo, para o pé das grandes carradas que já de lá tirei, e de ver o sótão arejado e desimpedido ...pra depois lá meter parte da mobília e das tralhas que cá estão em baixo e de que também não me vou servir, evidentemente.
E durante as arrumações encontrei isto a sair de dentro da algibeira de umas calças velhas. Lembram-se dela?
Óptimo achado; na altura da passagem para o euro não pude guardar nenhuma porque a massa era demasiado curta para fazer colecções, embora com alguma pena. Limitei-me a tirar fotocópias a cores às notas, em frente e verso, e a guardar as folhinhas para um dia mostrar aos netos como eram os escudos. Agora pelo menos tenho um exemplar autêntico para juntar às cópias. Sempre dará para os netos poderem cheirar uma nota destas ao vivo.
E agora as notícias da praxe sobre a família peluda. Ora aqui temos a Pontinhas com o filhote clarinho (a coisa preta é o rabo da outra cria):
A família estava instalada num cesto próprio para miaus, no alpendre da minha tia. A Pontinhas é uma cliente que costumava vir aos restos mas que não dava cúnfia. Desde que se instalou no cesto, passou pelo menos a deixar fazer festas (só quando está no cesto; cá fora continua a bufar e a fugir do pessoal).
A Pontinhas tem dois manos, também clientes da tia; o Gafas
assim chamado por causa da mascarilha à volta dos olhos, e a Riscadinha:
Ora a Riscadinha resolveu vir parir a sua barrigada também no quintal da tia, que aproveitou logo para fazer um controlo de natalidade, embora depois tenha ficado o resto do dia a bater mal, evidentemente. E só ficou este aqui:
Um macho às riscas que nasceu no dia 13 e que ainda não abriu os olhos. Mãe e filho começaram por ficar instalados num caixote com uma almofada, mas passado o abalo do parto da Riscadinha, ela pegou na cria e mudou-se para o cesto da irmã. E aqui a podem ver, com os sobrinhos e o filhote a dormirem enroscados na sua barriga, enquanto a Pontinhas foi adubar o quintal:
E agora dormem os cinco aqui dentro e os filhotes mamam na teta mais ao jeito - a da mãe ou a da tia. Eu já tinha visto em documentários que as gatas do mesmo clã criavam os filhos em grupo, mas ao vivo é a primeira vez. Talvez porque nunca calhei a ter gatas com crias em simultâneo, na altura em que eu tinha um quintal e muitos fregueses a irem lá comer (e procriar).
Hummm, que bem que se dorme em cima da cabeça do meu primo...
Entretanto os putos mais crescidos estão a começar a descobrir o mundo. Aqui a preta e branca é a mais afoita:
Embora ainda um bocado tragalhadanças, já deu a volta ao alpendre todo e anda sempre em explorações.
O macho clarinho é mais tímido e assustadiço, mas também dá as suas voltinhas. Aqui o têm atraçalhado a uma luva com pele de coelho no punho, um achado arqueológico do meu sótão, ainda da era pré-chinês, já todo ratado das traças:
E agora, como não podia deixar de ser, o segundo tema alvo mais focado pela minha objectiva: belos exemplares vegetais, pois claro.
Um lírio amarelo nascido no terreno das couves, ao pé do branco que já aqui mostrei:
E cá vai outro, este de perfil. Visto assim tão de perto tem qualquer coisa de alienígena.
Nesta aqui temos uma cravina vista em grande, fotografada no Café das Bombas (e não tem nada a ver com bombas-pum; são as bombas de gasolina lá dos Casais onde a tia mora).
Esta não sei como se chama; encontrei-a à porta do consultório do otorrino da tia, uma besta com um canudo que ainda não percebeu que o Dr. House tem muita piada porque é na televisão, mas ao vivo já há muito tempo que teria levado com uma cadeira nos cornos. O que vale é que a paciente não sou eu (é que de paciente eu sempre tive muito pouco...)
E agora uma coisa feiosa para contrabalançar: isto aqui é o meu braço, dois dias depois de um encontro imediato com a porta do armário dos alguidares:
De facto, eu sempre fui uma desastrada do caraças. Passo a vida a ir de encontro à ombreira das portas, por exemplo; volta e meia não tiro bem as medidas ao buraco e esbarro na parede. Esquinas de móveis então, é uma desgraça. Suponho que seja genético; o meu pai e o meu irmão são na mesma. E à conta da aselhice, ando sempre cheia de nódoas negras. A malta do ginásio nunca fez perguntas sobre elas, nem mesmo agora com uma deste tamanho; presumo que devem pensar que eu tenho um sacana qualquer que me avia uns muquecos de vez em quando. E se assim for, também não ia adiantar muito eu explicar que sou uma aselha e que passo a vida à trombada aos móveis - é a desculpa que elas dão todas...
E agora apresento-lhes o meu sótão. Acreditem ou não, estas photos aqui foram tiradas depois de lá ter estado a arrumar aquilo com mais três maraus (tia, pai e madrasta) no sábado passado:
Ok, as caixas ao monte aqui ao meio estão vazias; voltámos a metê-las lá dentro porque ainda falta muita coisa para arrumar (nota-se, não...?!) e podem vir a ser precisas. Além disso, ainda só demos a volta a cerca de um terço da tralha. Por isso, em princípio este sábado vai haver uma nova sessão de arrumações. E espero que o resultado seja mais visível...
É um bocado incrível a quantidade de tralha que a malta vai juntando. O meu sótão tem coisas de várias casas passadas, minhas e de outros, carradas de ferrungalhos inúteis que só servem para ocupar espaço e cultivar ácaros, porcarias de que nunca me vou servir nem que vivesse três vidas. E 'tou desejosa de mandar metade pró lixo, para o pé das grandes carradas que já de lá tirei, e de ver o sótão arejado e desimpedido ...pra depois lá meter parte da mobília e das tralhas que cá estão em baixo e de que também não me vou servir, evidentemente.
E durante as arrumações encontrei isto a sair de dentro da algibeira de umas calças velhas. Lembram-se dela?
Óptimo achado; na altura da passagem para o euro não pude guardar nenhuma porque a massa era demasiado curta para fazer colecções, embora com alguma pena. Limitei-me a tirar fotocópias a cores às notas, em frente e verso, e a guardar as folhinhas para um dia mostrar aos netos como eram os escudos. Agora pelo menos tenho um exemplar autêntico para juntar às cópias. Sempre dará para os netos poderem cheirar uma nota destas ao vivo.
E agora as notícias da praxe sobre a família peluda. Ora aqui temos a Pontinhas com o filhote clarinho (a coisa preta é o rabo da outra cria):
A família estava instalada num cesto próprio para miaus, no alpendre da minha tia. A Pontinhas é uma cliente que costumava vir aos restos mas que não dava cúnfia. Desde que se instalou no cesto, passou pelo menos a deixar fazer festas (só quando está no cesto; cá fora continua a bufar e a fugir do pessoal).
A Pontinhas tem dois manos, também clientes da tia; o Gafas
assim chamado por causa da mascarilha à volta dos olhos, e a Riscadinha:
Ora a Riscadinha resolveu vir parir a sua barrigada também no quintal da tia, que aproveitou logo para fazer um controlo de natalidade, embora depois tenha ficado o resto do dia a bater mal, evidentemente. E só ficou este aqui:
Um macho às riscas que nasceu no dia 13 e que ainda não abriu os olhos. Mãe e filho começaram por ficar instalados num caixote com uma almofada, mas passado o abalo do parto da Riscadinha, ela pegou na cria e mudou-se para o cesto da irmã. E aqui a podem ver, com os sobrinhos e o filhote a dormirem enroscados na sua barriga, enquanto a Pontinhas foi adubar o quintal:
E agora dormem os cinco aqui dentro e os filhotes mamam na teta mais ao jeito - a da mãe ou a da tia. Eu já tinha visto em documentários que as gatas do mesmo clã criavam os filhos em grupo, mas ao vivo é a primeira vez. Talvez porque nunca calhei a ter gatas com crias em simultâneo, na altura em que eu tinha um quintal e muitos fregueses a irem lá comer (e procriar).
Hummm, que bem que se dorme em cima da cabeça do meu primo...
Entretanto os putos mais crescidos estão a começar a descobrir o mundo. Aqui a preta e branca é a mais afoita:
Embora ainda um bocado tragalhadanças, já deu a volta ao alpendre todo e anda sempre em explorações.
O macho clarinho é mais tímido e assustadiço, mas também dá as suas voltinhas. Aqui o têm atraçalhado a uma luva com pele de coelho no punho, um achado arqueológico do meu sótão, ainda da era pré-chinês, já todo ratado das traças:
E agora, como não podia deixar de ser, o segundo tema alvo mais focado pela minha objectiva: belos exemplares vegetais, pois claro.
Um lírio amarelo nascido no terreno das couves, ao pé do branco que já aqui mostrei:
E cá vai outro, este de perfil. Visto assim tão de perto tem qualquer coisa de alienígena.
Nesta aqui temos uma cravina vista em grande, fotografada no Café das Bombas (e não tem nada a ver com bombas-pum; são as bombas de gasolina lá dos Casais onde a tia mora).
Esta não sei como se chama; encontrei-a à porta do consultório do otorrino da tia, uma besta com um canudo que ainda não percebeu que o Dr. House tem muita piada porque é na televisão, mas ao vivo já há muito tempo que teria levado com uma cadeira nos cornos. O que vale é que a paciente não sou eu (é que de paciente eu sempre tive muito pouco...)
E agora uma coisa feiosa para contrabalançar: isto aqui é o meu braço, dois dias depois de um encontro imediato com a porta do armário dos alguidares:
De facto, eu sempre fui uma desastrada do caraças. Passo a vida a ir de encontro à ombreira das portas, por exemplo; volta e meia não tiro bem as medidas ao buraco e esbarro na parede. Esquinas de móveis então, é uma desgraça. Suponho que seja genético; o meu pai e o meu irmão são na mesma. E à conta da aselhice, ando sempre cheia de nódoas negras. A malta do ginásio nunca fez perguntas sobre elas, nem mesmo agora com uma deste tamanho; presumo que devem pensar que eu tenho um sacana qualquer que me avia uns muquecos de vez em quando. E se assim for, também não ia adiantar muito eu explicar que sou uma aselha e que passo a vida à trombada aos móveis - é a desculpa que elas dão todas...
3.4.08
Diário do Oeste - 13
Últimos tempos com trabalho até às orelhas, sem tempo para blogar.
Ora vejamos, por onde começo eu?
Pelas coisas lindas que nasceram no quintal da tia, claro, os filhos da Pontinhas (sim, parece a minha Zarosky mas não é). O evento deu-se a 17 de Março, a primeira prenhez da Pontinhas, que pôs cá fora três crias, mas uma delas só durou uns dois dias. Ficaram estas duas, uma fêmea preta e branca, a quem a tia já se está a afiambrar, e um macho clarinho (provavelmente vai ficar cor de café com leite) que daqui a mês e meio deve estar desmamado e a postos para dar a quem se candidate - perceberam a (in)directa, não perceberam?
No dia 30 fui a Lisboa, a primeira vez este ano, porque os ermitas querem-se assim mesmo, arredados da civilização, né? Comecei por passar pela casa da comadre para pormos a conversa em dia - e havia bastantes novidades, mas isso a vocês não interessa nada, portanto contentem-se em ver aqui o meu afilhado a espremer o gato:
Ah, o fundo preto é o casaco da tia - um truque barbudo que dá um jeitão para realçar coisas pequenas. ...Ou então arranjem um casaco maior.
Ora vejamos, por onde começo eu?
Pelas coisas lindas que nasceram no quintal da tia, claro, os filhos da Pontinhas (sim, parece a minha Zarosky mas não é). O evento deu-se a 17 de Março, a primeira prenhez da Pontinhas, que pôs cá fora três crias, mas uma delas só durou uns dois dias. Ficaram estas duas, uma fêmea preta e branca, a quem a tia já se está a afiambrar, e um macho clarinho (provavelmente vai ficar cor de café com leite) que daqui a mês e meio deve estar desmamado e a postos para dar a quem se candidate - perceberam a (in)directa, não perceberam?
No dia 30 fui a Lisboa, a primeira vez este ano, porque os ermitas querem-se assim mesmo, arredados da civilização, né? Comecei por passar pela casa da comadre para pormos a conversa em dia - e havia bastantes novidades, mas isso a vocês não interessa nada, portanto contentem-se em ver aqui o meu afilhado a espremer o gato:
E a seguir fui à despedida do bar da Elsa, o motivo que me fez de facto ir gastar gasosa da Terra dos Loureiros até à capital, porque a partir de agora o Tass Bem vai mudar de dono. Foi giro enquanto durou, pois, sobretudo enquanto eu morava no Cacém City e nos sábados à noite metia-me pela IC19 - 2ª Circular - A1, sempre a aviar, que aquilo não passa afinal de uma estrada muito comprida com três nomes diferentes, e ia-me enfrascar para o bar da Elsa. Desta vez não me pude enfrascar, até porque levei a tia e não convém conduzir enfrascada com a tia ao lado, que a senhora assusta-se. Fui para me despedir do pessoal, que agora dificilmente vou voltar a ver, mas deu-me uma branca qualquer porque levei a máquina e não tirei uma única photo (!!!). Às tantas nem foi por esquecimento, foi falta de vontade mesmo. Ou acanhamento. Ou por não dar grande jeito. Não sei. Mas de facto devia ter fotografado pelo menos o piercing novo do Flávio, que o meteu num sítio onde mais ninguém se lembraria de enfiar uma ferragem, mas pode ser que o moço se lembre de mostrar o coiso no hi5 dele. E assim, como não tenho photos do evento, cá vai uma mais antiga, com a Elsa atrás do balcão, a posar para a posteridade:
E acho que tão depressa não a vamos apanhar nem a fazer compras ao pé da secção das bebidas do supermercado, mas podemos ir lendo as reportagens que ela escreve na net.
Logo de seguida, mais exactamente no dia 2, voltei a agarrar na tia e a ir a Lisboa, desta vez para assistir ao lançamento do último livro do José Pinto Carneiro. Claro que aproveitei logo para levar os outros todos para ficar com tudo autografado, ao melhor estilo fã saltitante, apesar de um tanto esvaidinha das ideias, porque não lhe disse nem metade do que tinha pensado e, mais uma vez, levei a máquina e não tive iniciativa suficiente para tirar o retrato ao moço - enfim, pelo menos não me escondi debaixo da mesa...
Se querem saber mais sobre o livro novo, vão espreitar aqui. E já agora, se ainda não conhecem os livros do JPC, aproveito para recomendar O estranho caso da boazona que me entrou pelo escritório adentro, se ainda o conseguirem encontrar, o que já vai sendo difícil, mas que até agora foi o mais divertido, e Os leões de Cuangar, um livrinho pequenino que deve ter dado uma trabalheira do caraças. O blog dele é esse aí que está na lista dos compinchas; há montes de tempo que ele não mete entradas novas, mas sempre dá para lerem as antigas.
Ginásio altamente concorrido nos últimos tempos, como seria de esperar; por norma, a seguir ao equinócio da Primavera, começa a época da chegada das senhoras anafadas que passaram o Inverno todo a enfardar pastéis de nata com o cu alapado no sofá e agora é o ai Jesus que vem lá o Verão e não consigo entrar no biquini do ano passado. E então é vê-las agora a correr na passadeira e a desengonçarem-se na elíptica, todas em guerra declarada à banhola e à celulite. E para fazer o gosto à clientela, todos os dias o Rui tem feito uma bela sessão de abdominais com o pessoal, e diz ele que quer toda a gente com a barriga aos quadradinhos quando chegar o Verão. Mas eu acho que primeiro vamos ter de gastar a camada de banha que tapa os quadradinhos, senão ninguém os vê.
E agora mais uma manifestação da Primavera para terminar; uma lindeza de lírio que foi nascer no terreno das couves do vizinho:
Ah, o fundo preto é o casaco da tia - um truque barbudo que dá um jeitão para realçar coisas pequenas. ...Ou então arranjem um casaco maior.
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