Quando lá cheguei, a tia tinha instalado a Sally numa cesta e tinha posto a telefonia a tocar baixinho. Assim que entrei, comecei logo a refilar por causa do barulho e tratei de o desligar.
- Era para ver se ela acalmava - explicou a tia - Não dizem que a música afera as mansas?
Esta vai ficar para a posteridade. A tia só se apercebeu do que tinha dito porque eu me desatei a rir, mas ontem a minha comadre disse-me ao telefone "olhos que não sentem, coração não vê" e eu fiquei caladinha e deixei passar muito naturalmente.
Fui fazendo massagens na barriga da Sally e acompanhando as contracções até começar a sair a cabeça do primeiro, que ficou bastante tempo entalado, só com o nariz de fora. Como a natureza não parecia decidida a seguir o seu rumo sozinha e a gata se começou a queixar, puxei-o para fora - um gatinho todo preto - e a partir daí os outros saíram todos facilmente, até o segundo, que vinha de rabo em vez de vir de cabeça - três gatinhos pretos e brancos e mais um riscadinho.
Estes vultos um tanto indistintos na barriga dela são as cinco crias.
E aqui já todos sequinhos e agarrados à teta.
Com isto fazem dez gatinhos - porque no dia 1 de Abril a Riscadinha já tinha tido cinco crias na casa da tia:
A família no dia 26, já com as crias todas espertas e esgravulhas:
E o tio Gafas a descansar no quintal:
É um assustadiço, mas consegui caçá-lo com o zoom:
Uma salada de malmequeres roxos no quintal da tia - também já os conhecem aqui do blog, mas ficam sempre bem
- e os lírios amarelos da Nisa, que este ano deram uma molhada deles:
Continuando pela vizinhança, temos o canito mais novo da Odete, o Gil,
e o filhote da Tiquitas, o Napoleão, assim chamado por influências daquele anúncio do blá blá blá.
A Tiquitas é a gata da Manela, que também costuma fazer as suas aparições no blog, aqui a lavar o Napoleão.
O Napoleão a mostrar a barriga, completamente irresistível, e é claro que eu tive de lá meter a mão e deixar-me morder e arranhar e isso tudo - afinal, é essa a piada deles:O Napoleão seguiu ontem para casa da nova dona, apesar da Manela estar cheia de fungas para ficar com ele, mas como já lá tem três gatos, cinco cães, dois canários, uma série de galinhas e um bando de pombos, realmente o melhor era deixar o Napoleão seguir viagem.
Pombos no telhado da Manela.
No dia 26 voltei aos Casais para ver se os meus protegidos estavam todos de boa saúde (protegidos, pois, que se eu não estivesse lá, a tia só tinha deixado ficar uma cria - e eu sei que estou a arranjar sarna para me coçar, mas pronto). Depois do almoço fui dar uma curva à pata com a tia, para tirar fotografias às flores e ao que mais aparecesse. Como o cão da Milucha, por exemplo, que até deitou a língua de fora para a fotografia:
Um cacto altamente picoso na rua da Milucha, que já me andava a fazer cócegas há que tempos, mas que nunca mais tinha oportunidade de ir lá fotografar (normalmente quando passo por ali já vou com o arroz ao lume):
E aqui os picos floridos em pormenor:
Uma rosa amarela na mesma rua, um bocadinho mais adiante:
E a seguir metemo-nos pela Rua dos Imigrantes... ou será dos Emigrantes? Pois, porque estas placas pertencem à mesma rua - está uma em cada ponta:
Ou eles estavam com dúvidas ortográficas, ou resolveram homenagear os migrantes todos - os que vêm e os que vão. Uma espécie de dois em um, estão a ver...?
Ao longo da rua, parte dela ainda por alcatroar, há uma série de campos e de vistas para dentro dos quintais. Foi assim que dei com este espantalho a proteger as couves:Ou só para dar cor local, muito provavelmente - vocês acreditam que os pássaros tomam isto por uma pessoa? Eu também não.
E agora mais uma data de exemplares da fauna silvestre cá do sítio:
Umas coisinhas pequeninas e roxas com um ar delicado que se estendem por cima da gravilha.
Um cardo contra o fundo preto das minhas calças - há que aproveitar os recursos que temos à mão (ou nas pernas), né?
Um campo cheio de florinhas amarelas e roxas.
Um arbusto florido no quintal não sei de quem.
A Tiquitas é a gata da Manela, que também costuma fazer as suas aparições no blog, aqui a lavar o Napoleão.
O Napoleão a mostrar a barriga, completamente irresistível, e é claro que eu tive de lá meter a mão e deixar-me morder e arranhar e isso tudo - afinal, é essa a piada deles:O Napoleão seguiu ontem para casa da nova dona, apesar da Manela estar cheia de fungas para ficar com ele, mas como já lá tem três gatos, cinco cães, dois canários, uma série de galinhas e um bando de pombos, realmente o melhor era deixar o Napoleão seguir viagem.
Pombos no telhado da Manela.
No dia 26 voltei aos Casais para ver se os meus protegidos estavam todos de boa saúde (protegidos, pois, que se eu não estivesse lá, a tia só tinha deixado ficar uma cria - e eu sei que estou a arranjar sarna para me coçar, mas pronto). Depois do almoço fui dar uma curva à pata com a tia, para tirar fotografias às flores e ao que mais aparecesse. Como o cão da Milucha, por exemplo, que até deitou a língua de fora para a fotografia:
Um cacto altamente picoso na rua da Milucha, que já me andava a fazer cócegas há que tempos, mas que nunca mais tinha oportunidade de ir lá fotografar (normalmente quando passo por ali já vou com o arroz ao lume):
E aqui os picos floridos em pormenor:
Uma rosa amarela na mesma rua, um bocadinho mais adiante:
E a seguir metemo-nos pela Rua dos Imigrantes... ou será dos Emigrantes? Pois, porque estas placas pertencem à mesma rua - está uma em cada ponta:
Ou eles estavam com dúvidas ortográficas, ou resolveram homenagear os migrantes todos - os que vêm e os que vão. Uma espécie de dois em um, estão a ver...?
Ao longo da rua, parte dela ainda por alcatroar, há uma série de campos e de vistas para dentro dos quintais. Foi assim que dei com este espantalho a proteger as couves:Ou só para dar cor local, muito provavelmente - vocês acreditam que os pássaros tomam isto por uma pessoa? Eu também não.
E agora mais uma data de exemplares da fauna silvestre cá do sítio:
Umas coisinhas pequeninas e roxas com um ar delicado que se estendem por cima da gravilha.
Um cardo contra o fundo preto das minhas calças - há que aproveitar os recursos que temos à mão (ou nas pernas), né?
Um campo cheio de florinhas amarelas e roxas.
Um arbusto florido no quintal não sei de quem.
Na sexta-feira fomos finalmente vacinar o Chiquinho e combinar a capadela para daqui a quinze dias. Nunca tive nenhum gato castrado - suponho que a tia também não - e sempre fui um tanto contra, mas acabei por me render por uma questão de protecção. O pobre do Shy desapareceu há umas semanas e já perdemos as esperanças de que ele volte a aparecer. O Yuri passa a vida à trolha com o Tininho e volta e meia chega a casa todo esgatanhado. Com isto, esperemos que o Chiquinho nunca se aventure para muito longe, um tanto como uma gata, que nunca marque território lá em casa e que não se meta em sarrafuscas com os outros machos. ...Ok, acho que ainda me estou a tentar convencer de que existem de facto bons motivos para lhe fazer isto. Porque lá no fundo continuo bastante incomodada com a perspectiva. E se ele soubesse o que o espera, ainda estaria mais...
E pronto, para terminar temos ainda a Yara com ar de esfinge a apanhar sol,
e aqui a tomar banho:
Mãozinhas bem lavadas.
E é tudo por agora.