No princípio dos anos 90, as idas à discoteca começaram a tornar-se altamente frustrantes porque a grande moda era ser o house, o acid, o techno, o trance e outras merdas indançáveis, que consistiam basicamente num ritmo catapum catapum catapum sem grandes variações.
Uma vez, já fartinha de aturar aquilo, fui ter com o DJ e perguntei "então não há música?"
"Isto é música, e do melhor que se faz!", responde-me o gajo todo ouriçado.
"Isto é o barulho que faz a minha máquina de lavar", disse eu.
"Então a tua máquina de lavar tem um granda ritmo...", rematou ele, sem se importar nada com o facto de ter a pista deserta; não admira que passado pouco tempo a discoteca tivesse fechado, voltando a abrir meses depois como casa de putas. Acho que assim se mantém até hoje.
E há bocado encontrei isto no tumbas e resolvi publicar, dedicado àquele tal DJ.
Ora toma e embrulha: