
E aqui é uma rosa cor de rosa no quintal da Rosa.

Apesar de já ter despachado o trabalho que tinha na mão e de estar agora "de férias" à espera do próximo (que deve ser uma bela pastilha, cheira-me...), os últimos tempos têm sido de lufa-lufa. Os próximos também vão ser giros, com obras em casa e muitas voltas a dar - e isto sou eu já a preparar os meus dois leitores semanais para haver outra vez grandes buracos no blog, só com umas photos do Bush a fazer caretas para marcar presença - o costume.
E aqui em baixo temos um escravo quadrúpede, talvez um macho ou uma mula, não sei, uma vez que tem orelhas curtas mas é demasiado pequeno para ser um cavalo.

E aqui temos outro cagaço para a Zarosky, desta vez por causa do barulho da música, mas a ela passou-lhe logo assim que viu o que era, enquanto que para os putos da creche cá de baixo já foi um tanto mais complicado...



E agora tenho algumas photos da tia, em que a última é bastante gore, portanto estou já a avisar por causa do pessoal mais impressionável. No entanto, isto é bastante educativo.
Começamos por uma bela photo da tia com a Yara ao colo e um ar muito tranquilo.

Mas isso é porque isto é só uma photo; ao vivo a respiração dela estava assobiada e silvada e apitada, um susto autêntico, daquele género em que um gajo até fica cansado só de ouvir. Nesta altura ela já tinha a operação marcada aos dois laringocelos, uns altos de cada lado do pescoço que nos últimos tempos estavam a crescer a olhos vistos e a tapar-lhe o pipo, literalmente, porque conforme estavam todos bojudinhos para fora, também estavam a fazer pressão para o lado de dentro, como é lógico.
Mesmo assim ainda teve fôlego para conseguir apagar as velas do aniversário, no passado dia 7, embora com alguma dificuldade - mas isso qualquer um, porque como podem ver, são daquelas velas teimosas que se voltam a acender por muito que a gente assopre.

E aqui em baixo é uma bela gerbera, de um dos ramos de flores que lhe ofereceram nos anos.

Voltemos ao tal do laringocelo. Pois no dia 12 era eu quem fazia anos (pronto, só pra vocês ficarem a saber, que também tenho direito de fazer propaganda) e a tia veio almoçar comigo no chinês. No final (no final, pois, que eu tava cheia de fome) agarrei nela e levei-a às urgências do hospital de Torres, porque ela estava com uma respiração que mais parecia uma chaleira histérica. Depois de várias trapalhadas pelo meio, que não vale a pena detalhar, acabaram por ficar lá com ela e por lhe fazerem um buraco no pescoço para ela conseguir respirar até ao dia da operação (convinha, né...?).
E agora perguntam vocês: que raio é um laringocelo e como é que se arranja uma coisa dessas que quase mata um gajo à conta de lhe apertar o pipo? Pois exactamente o que é, também não sei detalhar, mas quem estiver muito interessado pode ir procurar na net. Aparentemente é um quisto de ar que aparece ao lado da laringe - daí a bela voz de aguardente da tia, embora o tabaco também contribua grandemente para isso. Os laringocelos atacam sobretudo os saxofonistas e o pessoal que faz muita força com as goelas. Pois aqui a tia nunca tocou corneta nem nada do género, mas sempre teve um feitiozinho do caraças, daqueles explosivos, dos que berram por dá cá aquela palha. E tanto berrou, que pimba, deu nisto. Além dos dois maços de tabaco diários que fumou durante não sei quantos anos e que não conseguiu largar nem depois de operar as cordas vocais (ah pois, que também já tinham nódulos à conta dos decibéis, claro). Portanto, meus lindos, tratem de poupar as goelas, de falar baixinho como eu, e se estiverem muito irritados façam antes um chouriço ao sacana que vos está a chatear os cornos ou aviem-lhe logo um belo muqueco nos queixos, que alivia na mesma e pelo menos evita que acabem assim, todos entubadinhos como a tia.

E aqui um belo plano da facada que a tia levou no gasganete, ainda com o caninho a sair-lhe do gorgomilo, embora ela já aguente a rolha o dia todo. À noite tem de a tirar para dormir, e mesmo assim não pode ficar na horizontal. Quando conseguir aguentar a rolha por vinte e quatro horas, tiram-lhe o tubo do pescoço e fecham-lhe o buraco.

Falem baixinho, meus lindos, atenção aos decibéis, ok? Toda a gente agradece. E o vosso pescocinho também.
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